O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, esteve em Sintra, na última sexta-feira para visitar a Startup Sintra e diversas empresas a operar no município. Para o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, este momento “é uma maneira de mostrar o tecido empresarial de Sintra e colocá-lo em contacto direto com o atual governo, em especial um ministério que interessa particularmente aos empresários".
O membro do atual governo, acompanhado por Basílio Horta e membros do executivo camarário visitaram as instalações da Startup Sintra onde foi apresentado o terceiro programa de aceleração, Sintra Start, que é formado por 13 startups e tem a duração de 3 meses, funcionando como um ecossistema de incubação para ajudar as startups a encontrar o seu modelo de negócio e acelerar o seu desenvolvimento, com uma factutação prevista de 3 milhões de euros, em 2016. Desde que está a funcionar, já passaram pelos programas de pré-aceleração 30 StartUps, das quais se destacam a BeyondDevices (focada no desenvolvimento de dispositivos médicos) e a Sensifinitive (na área da internet of things), que - segundo Basílio Horta - “receberam da Portugal Ventures um total de 1 milhão de euros em capital de risco”.
Manuel Caldeira Cabral sublinhou a iniciativa da autarquia ao criar uma StartUp e, nesse sentido, referiu o Programa Startup Portugal lançado recentemente pelo governo, “cujo aspecto mais importante é conseguir ligar em rede as incubadoras espalhadas por todo o país e dar visibilidade internacional às nossas StartUps, que é tão importante como a entrada de capital”, concluiu.
A visita seguiu para as instalações da Apametal, do Grupo Metal, sediada em Rio de Mouro, uma empresa fundada em 1978, direcionada para a implementação de programas de imagem corporativa e uma referência de mercado nesta área de negócio, que emprega cerca de 70 profissionais.
Na FrontWave, sediada em Pêro Pinheiro, foi dado a conhecer o modelo de negócio da empresa e o processo de conceção do produto inovador da empresa, que conjuga pedra e cortiça para várias aplicações entre as quais se destaca a indústria aeroespacial.
Outra das empresas visitadas foi a Resiquímica – Resinas Químicas, SA, com sede em Mem Martins desde 1957, que emprega 122 pessoas e, atualmente, tem um volume de negócios ao nível da exportação superior ao de 2003.
A última empresa visitada foi a Alualpha, SA, fundada em 1985, com sede e três armazéns na Terrugem e outro em Mem Martins, que emprega 130 funcionários directos e cerca de 30 indirectos.
No final da visita, Basílio Horta mencionou que “o tecido empresarial do nosso concelho conta com uma Câmara amiga do empresário, que muito se tem empenhado para captar e atrair investimento”.
Publicado no site da autarquia a 11 de abril de 2016.
