A Declaração de Glasgow para a Ação Climática no Turismo, assinada na Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP26), aposta numa redução exponencial da emissão de CO2 no setor do turismo.
Foi durante a 26.ª cimeira das Nações Unidas (NU) sobre alterações climáticas (COP26), que decorreu em Glasgow (Escócia), que mais de 300 entidades do setor do turismo e Governos assinaram a Declaração de Glasgow para a Ação Climática no Turismo, que estabelece como metas a alcançar pela indústria do turismo à escala mundial, uma redução pela metade da emissão de gases efeito de estufa até 2030 e o compromisso de aproximar do zero as emissões de CO2 até 2050.
De acordo com o documento assinado nesta cimeira das NU, todos os membros parceiros comprometem-se a produzir e a aplicar localmente um plano de ação climática no Turismo que determina formas de medir, descarbonizar, regenerar e de financiamento para o alcance das metas ambientais estabelecidas pela ONU.
De acordo com dados avançados pela Organização Mundial do Turismo em 2019, as emissões de gases por meios de transporte ligados ao turismo corresponderiam a 5.3% do total das emissões até 2030, alertando ainda para o risco do acréscimo em 25% da emissão de CO2 no ano de 2030, sendo por isso, fundamental assegurar o estabelecimento à escala mundial de medidas ambientais/climáticas concretas para garantir a reversão desta tendência.
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