Dormidas de turistas residentes diminuem face a 2022

Dormidas de turistas residentes diminuem face a 2022

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes e 8,8 milhões de dormidas em julho deste ano, valores que correspondem a crescimentos de 4,1% e 1,3%, respetivamente. Face a julho de 2019, registaram-se crescimentos de 10,7% nos hóspedes e 6,7% nas dormidas.

Em julho, as dormidas geradas pelo mercado interno diminuíram 2,9%, totalizando 2,8 milhões. Os mercados externos totalizaram 6,0 milhões de dormidas (+3,4%).  Face a julho de 2019, registaram-se aumentos de 11,5% nas dormidas de residentes e 4,6% nas de não residentes.

O mercado espanhol representou 11,7% das dormidas de não residentes, decrescendo 0,6% face a julho de 2019, sendo o segundo principal mercado, após o britânico (quota de 18,9%; +4,7% comparando com julho de 2019).

Já as dormidas na Região Autónoma dos Açores e no Algarve registaram descidas (-2,8% e -1,8%, respetivamente) pela primeira vez desde março de 2021. Na Região Autónoma da Madeira, as dormidas diminuíram pelo segundo mês consecutivo (-1,3%), após o período de crescimento que se iniciou em abril de 2021.

Face a julho de 2019, as dormidas no Algarve continuaram a decrescer (-6,0%, -7,4% em junho). Os maiores crescimentos, face a julho de 2019, verificaram-se no Norte (+21,7%) e na RA Madeira (+21,1%).

No que diz respeito à taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (59,2%) diminuiu 1,9 p.p. em julho (-0,6 p.p. em junho). A taxa líquida de ocupação-quarto (67,0%) decresceu 1,4 p.p. (+0,1 p.p. em junho). Face a julho de 2019, registou-se um decréscimo de 0,7 p.p. na taxa líquida de ocupação-cama e um aumento de 1,5 p.p. na taxa líquida de ocupação-quarto.

Entre janeiro e julho de 2023 as dormidas aumentaram 14,7%, +5,2% nos residentes e +19,4% nos não residentes. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas cresceram 9,8%, +12,7% nos residentes e +8,6% nos não residentes.

 

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