Segundo dados do INE, em agosto de 2024, o setor do alojamento turístico registou máximos históricos com 3,8 milhões de hóspedes (+5,9%) e 10,5 milhões de dormidas (+3,8%), gerando 948,1 milhões de euros de proveitos totais (+7,8%).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 113,8 euros (+5,0%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 153,3 euros (+4,1%). O ADR atingiu os valores mais elevados no Algarve (205,7 euros) e no Alentejo (162,5 euros).
O município de Lisboa concentrou 15,0% do total de dormidas (5,4% do total de dormidas de residentes e 20,0% de não residentes), registando um acréscimo de 5,2% (+4,5% nos residentes e +5,3% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em agosto, o Porto (6,7% do total de dormidas) e Ponta Delgada (1,9% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+6,9% e +6,5%, respetivamente).
No acumulado de janeiro a agosto, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 55,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,5% nos proveitos totais e de 10,4% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 5,2%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,5%).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 4,3 milhões de hóspedes e 12,6 milhões de dormidas em agosto, refletindo crescimentos de 5,4% e 3,2%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 3,5% e as de não residentes cresceram 3,0%.
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